terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Alegria perene

A paz e a alegria que Jesus distribuía não estavam ligadas ao nosso modo de ver e viver. E, no entanto, eram vividas por um homem de carne, osso e espírito como nós.

Quando encarnados, nossa alegria está ligada a sensações e prazeres dos sentidos, e até à satisfação de uma conquista mental, seja de força ou de erudição. A felicidade que buscamos no plano físico, é sinônimo de ociosidade, prazer e ausência de dificuldades. Não conseguimos compreender que as dificuldades, quando não criadas por nós mesmos, são por via de regra instrumentos da natureza, que não nos deixam cair na inatividade, pois a monotonia é a própria morte. A natureza é vida que se renova incessantemente.

A alegria perene não pode estar ligada a pessoas ou coisas. Não pode depender de estímulo nenhum para que aconteça. É um estado de ser em ventura, sem limites, por saber compreender. É viver a vida pela vida e não para ganhar alguma coisa ou atingir um fim.

Texto extraído do livro A Casa do Escritor, ditado pelo espírito Patrícia e psicografado pela médium Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho. Página 12 edição de 25/06/2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Lista de pessoas desaparecidas

Ajude.

Clicando neste link você encontrará uma lista com fotos e nomes de pessoas desaparecidas. Muitas vezes você pode conhecer alguém, ou pior, você pode ser um desaparecido e não sabe.

Por favor, veja com atenção cada foto e se conhecer o desaparecido clique na foto e entre em contato.

Se puder e quiser, por favor divulgue essa postagem ou o site que referencio no link do início da postagem.

Desde já agradeço a atenção.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

PRECES


A prece não tem valor senão pelo pensamento ao qual se liga; ora, é impossível ligar um pensamento ao que não se compreende, porque o que não se compreende, não toca o coração. Para a imensa maioria, as preces numa língua incompreendida não são senão o conjunto de palavras que nada dizem ao espírito. Para que a prece toque, é preciso que cada palavra revele uma idéia, e se não compreendida, não pode revelar nenhuma idéia. Repetem-na como uma simples fórmula que tem, mais ou menos, virtude segundo o número de vezes que é repetida; muitos oram por dever, alguns mesmo por hábito; por isso se crêem quites quando disseram uma prece,  número determinado de vezes, nesta ou naquela ordem. Deus lê no fundo dos corações, vê o pensamento e a sinceridade, e é rebaixá-lo crê-lo mais sensível à forma do que ao fundo.

Que importa ao Senhor as frases que ligais, maquinalmente, umas às outras, porque disso tendes hábito; é um dever que vos impondes e, como todo dever, vos pesa.

A prece do cristão, do Espírita, de qualquer culto que seja, deve ser feita desde que o Espírito retomou o julgo da carne. Deve se elevar aos pés da majestade divina com humildade, com profundidade, num arrebatamento de gratidão por todos os benefícios concedidos até esse dia: pela noite que se escoou e durante a qual vos foi permitido, embora inconscientemente, retornar junto de vossos amigos, de vossos guias, para haurir, ao seu contato, mais força e perseverança. Ela deve se elevar humilde aos pés do Senhor, para lhe recomendar vossa fraqueza, pedir seu apoio, sua indulgência, sua misericórdia. Deve ser profunda, porque é vossa alma quem deve se elevar até o Criador, que deve se transfigurar como Jesus no Tabor, e tornar-se alva e irradiante de esperança e de amor.

Texto extraído do livro: O Evangelho Segundo o Espiritsmo págns 235 e 237- 357°edição

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Buscai e Achareis

Sob o ponto de vista terrestre, a máxima: Buscai e achareis é análoga a esta: Ajuda-te, e o céu te ajudará. É o princípio da lei do rabalho, e, por conseguinte, da lei do progresso, porque o progresso é filho do trabalho, e o trabalho coloca em ação as forças da inteligência.

Na infância da humanidade, o homem não aplica sua inteligência senão à procura de sua alimentação, dos meios de se preservar das intempéries e de se defender dos seus inimigos; mas Deus lhe deu, a mais do que ao animal, o desejo incessante do melhor, e é este desejo do melhor que impele à procura dos meios de melhorar sua posição, que o conduz às descobertas, às invenções, ao aperfeiçoamento da ciência, porque é a ciência que lhe proporciona o que lhe falta. Através das suas pesquisas, sua inteligência aumenta, sua moral se depura; às necessidades do corpo sucedem as necessidades do espírito; após o alimento material, é preciso o alimento espiritual, e é assim que o homem passa da selvageria à civilização.

Mas o progreso que cada homem cumpre, individualmente, durante a sua vida, é bem pouca coisa, imperceptível mesmo num grande número; como então a Humanidade poderia progredir sem a preexistência e a reexistência da alma? As almas, indo-se cada dia para não mais voltarem, a Humanidade se renovaria sem cessar com os elementos primitivos, tendo tudo a fazer, tudo a aprender; não haveria, pois, razão para que o homem fosse mais avançado hoje do que nas primeiras idades do mundo, uma vez que, a cada nascimento, todo o trabalho intelectual estaria por recomeçar. A alma, ao contrário, voltando com o seu progresso realizado, e adquirindo cada vez alguma coisa a mais, é assim que ela passa gradualmente da barbárie à civilização material, e desta à civilização moral.

Texto extraído do Evangelho Segundo o Espiritismo - página: 220 e 221. 357°edição.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Orgulho

A incredulidade se divertiu om essa máxima: Bem aventurados os pobres de espírito, como com outras coisas, sem a compreender. Por pobres de espírito Jesus não entende os homens desprovidos de inteligência, mas os humildes: ele disse que o reino dos céus é deles e não dos orgulhosos.

Os homens de ciência e de espírito, segundo o mundo, têm geralmente tão alta consideração de si mesmos e de sua superioridade, que olham as coisas divinas como indignas de sua atenção; seus olhares, concentrados sobre sua pessoa, não podem se elevar até Deus. Essa tendência a se crer acima de tudo não os leva senão, muito frequentemente, a negar mesmo a Divindade; ou, se consentem em admiti-la, contestam-lhe um dos seus mais belos atributos: sua ação providencial sobre as coisas deste mundo, persuadidos de que só eles bastam para bem governá-lo. Tomando sua inteligência por medida da inteligência universal, e se julgando aptos a tudo compreender; quando pronunciaram seu julgamento, têm-no por inapelável.

Trecho extraído do livro O Evangelho Segundo o Espiritismo. Página 77, Edição 357